O extintor de incêndio é um produto essencial e obrigatório atualmente em todos os prédios residenciais e também na maioria dos prédios comerciais, mesmo que sejam lojas menores. Isso tudo para minimizar o risco de incêndio e acidentes.
Afinal de contas, em caso de fogo, muitas vezes o extintor de incêndio pode ser suficiente para acabar com as chamas sem precisar chamar o Corpo de Bombeiros. Aliás, no caso dos Bombeiros, é possível ainda que muitas vezes eles nem consigam chegar a tempo para fazer o serviço, por conta da distância.
Inclusive os carros possuem extintor de incêndio, embora atualmente já não seja mais obrigado. Ainda assim, muitos usam e é um equipamento muito importante, principalmente para combater princípio de incêndio no motor. Afinal de contas, isso evita que o fogo se espalhe pelo restante do carro e também minimiza o prejuízo do proprietário. A seguir a Hiper Fire Extintores conta um pouco sobre a história do surgimento desse item tão importante.
Como surgiu o extintor de incêndio
Poucas pessoas conhecem a história do extintor de incêndio, esse equipamento tão útil e tão importante para a nossa segurança. George William Manby, que trabalha para as milícias inglesas no século 19, foi o criador do primeiro modelo de extintor de incêndio, ainda em 1813.
Na prática, era um recipiente feito de cobre, o equivalente a três galões. Dentro dele, o carboneto de potássio era o produto utilizado para acabar com os incêndios. Ainda mais naquela época, em que não existiam os Corpos de Bombeiros como conhecemos hoje, era ainda mais difícil controlar os incêndios.
Inclusive, muita gente já morreu em trágicos acidentes em uma época que, inclusive, muitas casas eram feitas de madeira.
Depois, o extintor de incêndio foi evoluindo e se aprimorando. Por exemplo, em 1904, o russo Aleksandr Loran criou um sistema de espuma química. Nele, continha bicarbonato de sódio na água e sulfato de alumínio na ampola interna.
Alguns são usados até hoje
Há casos de modelos de extintores que são usados até os dias atuais. É o caso de um modelo criado em 1924, nos Estados Unidos, onde surgiu o extintor de CO2, com válvula e uma mangueira. Ainda hoje, se usa para os extintores dos tipos B e C.
Depois, em 1928, surgiu um extintor de incêndio com produto químico seco, que também até hoje se usa dentro das residências. Esses extintores sem água são importantes por causa dos incêndios causados por choque elétrico. Assim, se tiver contato com a água, não vai dar para usar, pois, vai aumentar ainda mais o curto.
Segurança foi evoluindo ao longo dos anos
O fato também é que não apenas os extintores, mas todos os trabalhos de combate e até mesmo de prevenção a incêndio foram evoluindo. A cada tragédia que acontecia no mundo, esse serviço foi se aprimorando.
Por exemplo, um caso dos mais famosos foi o incêndio no edifício Joelma, na região central de São Paulo, em 1974. Na oportunidade, centenas de pessoas morreram queimadas em uma tragédia que assombrou o país.
Uma das razões do incêndio ter se alastrado rapidamente foi justamente a falta de extintores suficientes, pois, o fogo começou em um aparelho de ar-condicionado, que teve um curto-circuito.
Além disso, o prédio tinha boa parte do piso feito com carpete, o que ajudou a alastrar o fogo. Outro problema foi a escada Magirus do Corpo de Bombeiros, que não alcançava os andares mais altos do edifício. Assim, muita gente morreu lá em cima e outras até mesmo se jogaram.
No entanto, depois dessa tragédia, algumas leis foram criadas e, por exemplo, não se permite mais carpetes no interior dos prédios em São Paulo. E as escadas do Corpo de Bombeiros também passaram a ser maiores, para conseguir atingir os prédios mais altos.
Desta maneira, o extintor de incêndio teve a mesma evolução. Inclusive, durante muitos anos, foi obrigada nos carros de passeio. Depois, surgiu uma lei que obrigava todos os motoristas a usarem o extintor de incêndio do tipo ABC, um mais ‘gordinho’.
Contudo, recentemente, outra lei desobrigou o uso desse acessório de segurança nos veículos, gerando muitas críticas.
Inclusive, recentemente, um vídeo que viralizou na internet, possivelmente da cidade de Palhoça, em Santa Catarina, mostra um princípio de incêndio no motor de um carro e vários homens, com um extintor, conseguem apagar a tempo, antes que as chamas consumissem o carro inteiro.
Hoje em dia, nos prédios residenciais, além dos extintores fixados em cada andar, ainda existe a obrigatoriedade do curso para Brigada de Incêndio, onde alguns moradores ficam responsáveis por manusear o equipamento em caso de emergência.
Aliás, as brigadas de incêndio, onde se utilizam os extintores em treinamento, também se tornaram obrigatórias nas grandes empresas, onde também um grupo de funcionários voluntários se prontifica a trabalhar em prol da segurança dos colegas, com orientações de um modo geral para todos eles, prevenindo incêndios. Além disso, os itens devem passar um por um serviço de inspeção de extintores e todos equipamentos de incêndio para garantir o bom funcionamento, isso é regra.