O Kitesurf nasceu na França a partir de uma necessidade de dois irmãos velejadores de windsurf que gostariam de mudar um pouco o esporte que praticavam, com velas, mastros e pranchas gigantescas, o Windsurf sempre foi um esporte que exigia muito espaço para transportar o equipamento, e os Franceses assim começaram a produzir uma espécie de parapente menor que um parapente comum, capaz de deslocar o surfista com maior mobilidade que o Windsurf.
A partir de sua criação, o kitesurf enfrentava muitos problemas até perto dos anos 2000, e antes disso, era um esporte extremamente perigoso, pois o velejador entrava com uma pipa grande na água, e a medida que o vento aumentava ao longo do dia, aquela pipa ja nao era adequada para a quantidade de vento.
Os Primeiros kites tinham apenas linhas de comando, não possibilitando reduzir a intensidade com que o mesmo puxava o kitesurfista pelo mar, e ainda pior, o kitesurfista nao tinha nenhum tipo de sistema de segurança, para quebrar a força com que o kite o puxava.
No Início dos anos 2000, começaram a chegar os kites infláveis, com linhas de comando e de força em suas barras, o que trouxe muito mais segurança ao esporte. A pipa já era controlável em diferentes níveis de vento.
Na década seguinte, a prioridade era a segurança, e foram criados os Chicken Loops, com as Safefy Lines, que reduziam a possibilidade de um acidente sério envolvendo o kitesurfista, pois, quando detonado, o kite perdia toda a força e caia na água, sem possibilidade de redecolagem. Porém, todo sistema pode ter suas falhas, e para isso, existe uma segunda detonação que livra o kitesurfista totalmente do seu kite, caso o primeiro sistema de segurança falhe e o kite continue puxando o kitesurfista.
De 2015 em diante, os equipamentos evoluíram pouquissimo em segurança, mas começou uma corrida entre os fabricantes por materiais mais leves, que possibilitariam velejar com menos vento, e com isso, a performance do equipamento começa a ser uma prioridade.
O Hidrofoil também foi um salto enorme na evolução do Kitesurf, as pipas evoluindo em seus materiais, com a prancha que parecia levitar sobre as aguas, apenas com seu mastro e asa dentro d’agua, o pouco vento deixou de ser um problema.
Com a evolução do Hidrofoil, ja não havia mais a necessidade de kites grandes, fazendo com que o mercado lancasse um novo produto. O Wingfoil, que parece uma asa de morcego, em que o surfista com seu hidrofoil possa velejar com sua asa para onde quiser e até subindo o vento com muito mais facilidade que com a pipa, deixando o kitesurfista ainda mais livre de equipamentos, como o trapézio, item necessario com o kite, no wing, ja se torna um item descartado, pois a asa é controlada por alças presas na propia asa e com um pequeno Leash preso ao pulso para nao perder o wing em caso de queda.
Hoje no Brasil o Estado que mais concentra picos de kitesurf é o Ceará, com vento o ano inteiro, traz atletas do mundo inteiro para passar temporadas no Brasil, com clima tropical, sem inverno, principalmente nas cidades de Cumbuco e Taíba, com suas lagoas de água doce, super propícias para a prática da modalidade Freestyle.
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